26 de maio de 2009

Transição de Recuos

Segue-se:
Um sentimento, transformado em estados de espírito, sem alma.
Uma apatia ao presente, causada por um odor passado, que não foi.
Uma memória, de um futuro impedido por um destino inexistente pela lógica e razão de um mundo que gira ao avesso.

*

[Essa Vida é um ciclo vicioso feito de vícios encobertos por hábitos corrompidos por uma rotina, Desregular!]


*

Passavam jangadas nas quais, inutilmente, queriam transportar, barris de esperança polvorosa. Mas as tábuas eram já desunidas, nas ondas de um mar feito todo remoinho, sem epicentro.
Desunidas! Por pregões, em vozes marteladas pelo tempo. Em tempo corpos, hoje grunhidos de crenças sem fé.
Tão Homens. Tão gente.
*

[Essa Vida é uma constante passagem de acontecimentos alheios, por detrás de um vidro, que separam os mundos!]

*

Flutuavam numa espécie de rastejo, por não haver força para rastejar novamente a calçada.Numa sinestesia de Antíteses, flutuavam, com veias e artérias de sangue ressequido, que lhes congestionavam os pulmões. Sem fôlego, continuavam a pregar. Continuavam a desunir.
Tão Homens. Tão gente!

*

[Essa Vida, é ver sem som numa ilusória despersonalização da loucura!]

Seguia-se:…

6 comentários:

  1. Gosto bastante. Gosto da sensação, que a mim me provooca, de continuidade no tempo como se fosse uma elipse a ser lentamente preenchida por sensações, pensamentos... :)

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  2. No sul mora a saudade
    No peito de mulher sem nome nem guarida
    Que percorre a beira-mar entoando
    Um chamamento de nostalgia

    Porque o amor não se detém
    Às vezes enlouquece a loucura
    Tempestade ou bonança
    Planta sedenta da ternura


    Boa semana



    Mágico beijo

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  3. Telma,
    Sei que às tantas nem lês isto até ao fim, mas não vou baixar os braços, pelo contrário.
    Não tivemos um “começo” muito bom, e provavelmente as coisas nunca vão chegar a um estado minimamente confortável e pacífico, a minha intenção não é de forma alguma levar as coisas ao extremo e muito menos continuar com as coisas como estão, pois provocações à parte, comentários disparatados de ambas as partes, que resultaram numa briguinha infantil (porque analisado, é isso que isto é), existe uma coisa mais importante que umas linhas escritas, umas palavras publicadas, ou qualquer coisa do género.
    Existe o Hélder e é principalmente por isso que hoje decidi “falar” contigo. Na minha opinião ele é a pessoa mais prejudicada neste assunto e a que menos tem culpa no meio disto tudo, os nossos arrufos afectam-no e deixam-no triste, e entendo que não é agradável para ele ver duas pessoas que ele ama chateadas, sem se suportarem uma à outra. Como faço intenção de fazer parte da vida dele durante muito tempo, sei que se esta briga continuar entre nós, a tristeza dele vai aumentar, e sei que vai sentir como se fosse um segundo plano, uma segunda escolha, e não é isso que ele é, pelo contrário, ele é uma prioridade, uma primeira escolha, e a felicidade dele deve estar em primeiro lugar.
    Por pô-lo em primeiro lugar e por ele ser uma das pessoas mais importantes da minha vida, venho propor-te tréguas, que esqueçamos tudo o que se passou, e tenhamos um recomeço decente, nem que seja por boa educação e respeito ao Hélder.

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