22 de outubro de 2009

Post-Scriptum

São tantas as palavras que aqui ficaram, serenamente debitadas. Enquanto nos fazíamos cegos, para as não vermos. Para não nos vermos.
Que mais importa dizer, se nos falta a força e os sons não vibram com a intensidade necessária, perdendo-se.


Fazendo-nos Perder.
Tanto.

Para quê atormentarmos a boca, e a alma, com essas palavras se o passado ainda caminha connosco, em passos demasiado ruidosos, para nos permitir ouvi-las!?
Como poderíamos marcar um fim, se nenhum adeus foi dito?!
[Junho de 2008 - adaptado]