9 de agosto de 2011

p r o m e s s a s //parte 2 de 0

um café.
não fora assim que começara mas fora o que os fizera continuar.
um café, uma promessa e a velha incerteza do tempo.
sempre o tempo. sempre o tempo a não chegar.a não ir.
sempre o tempo como [des]culpa.
o tempo a fazer-los ficar.
o café selava a promessa, jamais bebível. sabiam.
a promessa não cumpria o tempo.

o tempo mentira mas a promessa morrera.
o café gelava.

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